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Lado Belf - Parte 1

  • Foto do escritor: Dançarina
    Dançarina
  • 16 de mai. de 2018
  • 4 min de leitura

Alexia é uma elfa sangrenta que não guarda pudor algum. Filha de uma heroína morta em Platô da Nascente do Sol e de um assassino manipulador, ela precisou aprender a se virar sozinha muito cedo. Paladina abnegada, quando ela não está salvando Azeroth, ela esquece de tudo (inclusive da roupa) em nossa taverna.

***

Eu conheci Aendir numa festa de nossa guilda, onde dançamos e bebemos. Ele até me convidou para irmos a um lugar mais reservado, mas preferi não fazer desfeita com minha líder de guilda naquela noite. Então marcamos um encontro para o dia seguinte.

— Gostei da blusa. — Foi a primeira coisa que ele falou quando nos encontramos à noite, no Pátio do Sol, em Luaprata.

Eu vestia uma camisa de lenhador, cheia de botões e fiz um nó na cintura; uma saia minúscula e umas botas. Ele? Ele estava cheiroso, vestido em uma camisa de seda de um lilás clarinho. Nos abraçamos e ele não largou mais a mão da minha cintura.

— E então, qual o plano?

— Continuar de onde paramos. Só vem.

O levei até uma taverna ali perto. Bebemos uns drinks, entre beijos no pescoço, na orelha, uns sussurros que eu não entendia por conta da música alta, e abraços cada vez mais apertados. Fomos dançar e comecei a deixar meu corpo bem livre para as investidas dele. E então pude sentir o corpo dele me desejando. Passei sem querer... ops... a mão por cima da calça dele... tinha um ótimo tamanho para um elfo (eles não são bem reconhecidos por isso, né mores? Se querem tamanho, procurem um troll). Ele respondeu a isso me apertando ainda mais contra seu corpo, me beijando pela vez primeira nos lábios, enquanto as mãos deles desciam um pouco para sentirem minha bunda.

Tirei as mãos dele de lá, apertando-as nas minhas. O que o fez dizer um "desculpa” todo sem jeito, achando que eu não havia gostado. Respondi um “não é isso, vem cá” e sequer sei se ele ouviu. Mas o puxei do meio da pista de dança e fui levando para os fundos da taverna. Lá, uma porta, vigiada por um tauren com cara de poucos amigos.

— E ae, Steak! — Falei quase gritando.

Ele grunhiu. Aproximei minha boca da orelha dele.

— O elfinho está comigo hoje.

— Só com convite para dois.

— E quem sabe um boquete no teu dia de folga te faça mudar de ideia?

Ele respondeu abrindo a porta. Enquanto subíamos as escadas, Aendir perguntou:

— Para onde estamos indo?

— Para onde você vai gostar... são só alguns lances de escada.

Chegamos a um salão VIP.

— Uau! Acho que não tenho nível para frequentar estes lugares.

— Calma, gato! Vem que te rusho.

A música era mais baixa. As mesas mais aconchegantes e espalhadas. Havia mesas para apostas e garçonetes e garçons em trajes minúsculos. Em cantos da sala, palcos onde strippers dançavam.

Escolhemos uma mesa mais afastada do centro. Mal sentamos, ele me puxou para o colo, me fazendo sentar de lado, num beijo que me deixou sem ar. Mandão, pensei. Continuei a beijá-lo, enquanto tentava abrir os botões de sua camisa. O que o deixou louco, pois mal abri o primeiro, ele me agarrou de novo. Passando a mão pelo meu corpo, a começar pelos meus joelhos até chegar a meu seio.

— Você prefere garotos ou garotas?

— Hã? Isto é algum tipo de pegadinha?

— Claro que não, gato. Só responde aqui na minha orelha...

— Eu topo tudo...

Era a resposta que eu queria. Fiz um gesto para garçonete e ela entendeu muito bem. Ele já estava bem entretido com os meus seios quando ela trouxe bebidas e um casal de elfos subiu em nossa mesa. Me acomodei no colo dele, deixando que sua respiração ficasse bem ao pé do meu ouvido. As mãos dele estavam tão ansiosas, que deixavam transparecer o quanto ele estava excitado. O casal começou a dançar, a se despir, a se tocar. Estávamos de olhos vidrados neles, enquanto ele beijava meu pescoço e agora explorava entre minhas pernas com suas mãos. Eram mãos tão finas e leves... eu fiquei com certa inveja, visto que tenho calos por conta das armas de duas mãos que carrego. Ele era um ladino?

Espantei este pensamento começando a procurar o zíper da calça dele. Seu pau estava latejante e quente. Eu queria cair de boca, mas, na mesa, o elfo tinha acabado de tirar a calcinha da moça e passava os dedos na intimidade dela. Aendir começou a fazer a mesma na minha – por isso sempre vou de saia. Facilita tudo. Ele tava tão excitado que senti o quente da porra dele na minha perna. O show do casalzinho terminou. Mas meu acompanhante foi um gentleman e continuou me masturbando enquanto lambia meu seio. Gozei em seus dedos e puxei a mão dele até minha boca. Lambi meu próprio gozo antes de beijá-lo pela última vez, naquela noite.

Limpei a porra da minha perna com um lenço e recolocava minha saia no lugar enquanto ele fechava o zíper e os botões da camisa. Nos levantamos e descemos a escada. Saímos da taverna. Fomos em silêncio até a fonte onde nos encontramos, até ele me perguntar:

— Nos veremos de novo?

— Eu... eu não sei. Nos veremos?

Ele ficou me olhando sem saber o que dizer. Certamente ele queria marcar algo, tenho certeza, nem precisava dizer nada. Eu sorri, dei-lhe um beijo na bochecha e disse:

— A gente se vê por aí!

 
 
 

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